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Rússia deve libertar americanos em acordo de troca de prisioneiros

O correspondente do Wall Street Journal Evan Gershkovich em uma gaiola de vidro antes de audiência no Tribunal Regional de Sverdlovsk, em Yekaterinburg, Rússia,| Foto: EFE/EPA/STRINGER

Os americanos Evan Gershkovich e Paul Whelan estão sendo libertados como parte de uma grande troca de prisioneiros com a Rússia, segundo informaram vários meios de comunicação dos EUA nesta quinta-feira (1º).

Gershkovich é um jornalista do Wall Street Journal acusado de espionagem e detido pelas autoridades russas em março de 2023 e recentemente condenado a 16 anos de prisão, enquanto Whelan é um ex-fuzileiro naval detido desde 2018 e condenado em 2020 a mais 16 anos de prisão.

Autoridades americanas confirmaram que a troca está em andamento e envolve prisioneiros de diversas nacionalidades.

Nesta quarta-feira (31), o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que para o presidente dos EUA, Joe Biden, era uma prioridade garantir a libertação de ambos os americanos, que Washington acredita terem sido condenados injustamente.

Segundo a emissora CBS, a grande troca de prisioneiros inclui ainda a jornalista russo-americano Alsu Kurmasheva, que trabalha para a Radio Free Europe e está detida desde o ano passado.

A mesma emissora afirmou que pelo menos 12 presos políticos detidos na Rússia poderão ser liberados nesta quinta-feira na Alemanha, enquanto oito russos deverão ser libertados e regressar ao seu país, incluindo vários suspeitos de espionagem no Ocidente.

Entre os cidadãos russos libertados estaria Vadim Krasikov, condenado à prisão perpétua pelo assassinato de um checheno na Alemanha e que as autoridades alemãs acreditam pertencer ao Serviço Federal de Segurança russo (FSB, ex-KGB) e cumprir ordens de Moscou.

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