Novo chefe da Otan quer agilizar entrada da Ucrânia na aliança
O holandês Mark Rutte foi oficializado nesta terça-feira (1º) como novo secretário-geral da Otan, depois de suceder o norueguês Jens Stoltenberg em uma reunião do Conselho do Atlântico Norte.
A transferência ocorreu depois de Stoltenberg ter dado a Rutte um martelo viking que a Islândia doou à Otan e é usado para reuniões especiais na Aliança. Em seguida, Stoltenberg entregou a presidência do Conselho do Atlântico Norte, o mais alto órgão de decisão da Otan, a Rutte, agora secretário-geral da Aliança.
O holandês afirmou que é uma grande honra assumir o cargo e agradeceu a todos os países da organização transatlântica por confiarem nele como responsável por “orientar o grupo nos próximos anos”.
“É um excelente trabalho e a baliza é muito elevada. Jens, você foi um secretário-geral exemplar”, comentou, frisando que suas prioridades incluem manter a Otan “forte” e garantir que suas defesas permaneçam “eficazes e confiáveis”.
“Para isso, precisamos de mais forças, com melhores capacidades e inovação mais rápida. Isto requer mais investimento, porque para fazer mais temos de gastar mais. Não existe alternativa gratuita se quisermos estar à altura dos desafios e manter a nossa população de bilhões de pessoas seguras”, ressaltou Rutte.
Além disso, o holandês incluiu entre suas prioridades aumentar o apoio à Ucrânia e aproximar o país da Otan. “Não pode haver segurança duradoura na Europa sem uma Ucrânia forte e independente”, destacou, assegurando que a Aliança deve cumprir o “caminho irreversível” da Ucrânia rumo a sua adesão na organização transatlântica.