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Manifestantes pelo mundo cobram cessar-fogo no Oriente Médio

Milhares de pessoas ao redor do mundo manifestaram neste sábado (5) em apoio à Palestina e pelo cessar-fogo no conflito do Oriente Médio.

Os atos ocorreram na véspera do aniversário de um ano do ataque terrorista do Hamas contra o território israelense e do início da invasão militar de Gaza por Israel, onde morreram quase 42 mil pessoas até agora.

Da Nova Zelândia à Europa, manifestantes foram às ruas pelo fim dos bombardeios em Gaza e na Cisjordânia, além do fim da campanha contra os palestinos levada a cabo pelo governo israelita. 

Em Roma, houve conflito entre alguns agentes da polícia e manifestantes pró-palestina. Cerca de cinco pessoas foram presas em tumultos reprimidos pelas autoridades. 

Na Espanha, além de Madrid, que reuniu quase 20 mil pessoas, conforme a organização, o protesto também ocorreu nas cidades de Alicante, Bilbao, Cádiz, Santander, Girona, Granada, Pamplona, Múrcia, Tarragona e Palencia. 

Nos protestos, os manifestantes exigiram o fim do genocídio na Palestina e pediram ao governo de Pedro Sánchez que ponha fim ao comércio de armas e às relações “diplomáticas, institucionais, económicas, desportivas e culturais” com Israel.

Em Paris, milhares de manifestantes apelara  também a um boicote internacional a Israel pelos ataques do Estado judeu na Faixa de Gaza e no Líbano num protesto que se estendeu da Place de la République à Place de Clichy e no qual também participaram representantes políticos. como o líder da esquerda radical da França Insoumise (LFI), Jean-Luc Mélenchon.

Já na cidade de Londres, cerca de 200 pessoas reuniram-se no centro da cidade carregando bandeiras palestinas e cartazes pedindo um cessar-fogo no Líbano.

Também foram registradas manifestações na Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, em cidades da África do Sul, como Cidade do Cabo e Joanesburgo.

O governo sul-africano é um defensor ferrenho da causa palestiniana e o Congresso Nacional Africano (ANC), o partido de Nelson Mandela e do atual presidente do país, Cyril Ramaphosa, tem frequentemente ligado à sua própria luta contra o regime segregacionista do Apartheid (1948 -1994).

Na verdade, o Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) julga um caso movido pela África do Sul contra Israel por alegada violação da Convenção do Genocídio durante as suas operações militares na Faixa de Gaza. *Com informações da Agência EFE

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