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Inflação na Argentina desacelera pelo quarto mês seguido

Supermercado em Buenos Aires: no índice acumulado em 12 meses, a inflação argentina ficou em 289,4%| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

O Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina
(Indec) divulgou nesta terça-feira (14) os dados de abril da inflação no país,
que pela primeira vez desde que o libertário Javier Milei assumiu a presidência,
em 10 de dezembro, ficou em um dígito no patamar mensal. Foi a quarta desaceleração
consecutiva.

Segundo o Indec, o índice de preços ao consumidor na
Argentina ficou em 8,8% no mês passado em relação a março. No indicador mês a
mês, a inflação havia ficado em 11% em março, 13,2% em fevereiro, 20,6% em
janeiro e 25,5% em dezembro de 2023, quando Milei promoveu uma forte desvalorização
cambial logo após sua posse.

Entretanto, o presidente alegou que nos meses seguintes o
índice de preços ao consumidor desaceleraria, o que se confirmou.

No índice acumulado em 12 meses, a inflação argentina ficou
em 289,4%, e no acumulado do ano (janeiro a abril), em 65%.

O relatório do Indec apontou que em abril o setor que teve maior variação no mês foi o de habitação, água, luz, gás e outros combustíveis (35,6%), devido aos aumentos nas tarifas de gás, água e eletricidade.

Em seguida vieram comunicações (14,2%), em razão dos aumentos nos serviços de telefonia e internet, e vestuário e calçados (9,6%), devido às variações sazonais.

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