Grupo que buscou desmonetizar conservadores nos EUA acaba
Um grupo que foi apontado pela Câmara dos Estados Unidos como responsável por iniciativas para desmonetizar órgãos de imprensa conservadores teve seu fim anunciado nesta quinta-feira (8).
Segundo informações do site Business Insider, a Federação Mundial de Anunciantes (WFA, na sigla em inglês) confirmou a interrupção de uma iniciativa lançada em 2019, a Aliança Global pela Mídia Responsável (GARM).
Em julho, o Comitê do Judiciário da Câmara dos Estados Unidos, presidido pelo republicano Jim Jordan, havia apontado num relatório que a GARM e seus membros buscaram estratégias para bloquear a publicidade a meios de comunicação conservadores dos Estados Unidos, como Fox News, The Daily Wire e Breitbart News, numa ação que, argumentou o colegiado, pode ter configurado quebra de leis antitruste e ameaça à liberdade de expressão nos Estados Unidos.
No X, a presidência republicana do Comitê do Judiciário comemorou a notícia do fim da GARM. “Grande vitória para a Primeira Emenda [da Constituição americana, que preserva a liberdade de expressão]. Grande vitória para a fiscalização [por parte do poder público]”, escreveu.
No início desta semana, o X ingressou com um processo federal no Texas contra a WFA e empresas associadas, alegando que a federação adotou “comportamento anticompetitivo” e organizou um boicote publicitário que prejudicou a saúde financeira da rede social após a compra desta pelo bilionário Elon Musk.
De acordo com o Business Insider, Stephan Loerke, CEO da WFA, justificou, num e-mail enviado aos membros, que a GARM é uma organização sem fins lucrativos com recursos limitados e alegou que sua defesa no processo movido pelo X vai demonstrar “nossa total adesão às regras de concorrência em todas as nossas atividades”.