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França enfrenta onda de violência contra candidatos

Cartazes dos candidatos da Nouveau Front Populaire (a Nova Frente Popular) espalhados perto de Paris antes do 2º turno das eleições parlamentares| Foto: EFE/EPA/MOHAMMED BADRA

O ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, afirmou nesta sexta-feira (5), poucas horas antes do encerramento da campanha para as eleições legislativas de domingo (7), que 51 candidatos e apoiadores políticos sofreram ataques físicos durantes o período eleitoral no país.

“Há um clima de grande violência”, disse Darmanin em uma entrevista à emissora de rádio Europe 1, na qual disse temer que haja tumultos quando os resultados das eleições forem anunciados no domingo à noite.

Por essa razão, decidiu mobilizar 30 mil policiais e agentes, dos quais 5 mil estarão em Paris e na área metropolitana, e que permanecerão assim “enquanto for necessário”.

O ministro lembrou que os ataques que se confirmaram em alguns casos foram “extremamente graves”, uma vez que terminaram com vítimas sendo levadas para hospitais.

Entre eles está o sofrido na tarde de quarta-feira (3) na cidade de Meudon, nos arredores de Paris, por um grupo que incluía a porta-voz do governo, Prisca Thevenot, candidata a deputada naquele distrito eleitoral.

Seu vice ficou ferido e um militante teve o maxilar partido pela ação de um grupo de jovens, três dos quais foram detidos.

Outro dos ataques foi vivido nesse mesmo dia pela candidata de direita Marie Dauchy, em um mercado no seu distrito eleitoral de Sabóia, e que acabou com a detenção de um homem.

Por trás destes ataques, segundo Darmanin, existem perfis muito diversos, desde pessoas “espontaneamente iradas” até “militantes políticos de extrema-esquerda ou extrema-direita”.

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