EUA vão usar sua força se Hamas não libertar reféns
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (2) em uma postagem nas redes sociais que os Estados Unidos usarão toda sua força no Oriente Médio caso os reféns capturados pelo grupo terrorista Hamas não sejam libertados antes de sua posse, marcada para 20 de janeiro de 2025. No post, Trump expressou indignação com a situação dos reféns, que foram capturados durante o ataque terrorista do Hamas a Israel em outubro de 2023, e estão sendo mantidos em Gaza.
“Todo mundo está falando sobre os reféns que estão sendo mantidos de maneira tão violenta, desumana e contra a vontade de todo o mundo, no Oriente Médio – mas é só conversa, sem ação! Que esta VERDADE sirva para representar que, Se os reféns não forem libertados até 20 de janeiro de 2025, a data em que orgulhosamente tomarei posse como presidente dos Estados Unidos, haverá TODO UM INFERNO para pagar no Oriente Médio e para os responsáveis que perpetraram essas atrocidades contra a humanidade. Os responsáveis serão atingidos mais forte do que qualquer um já foi na longa e histórica trajetória dos Estados Unidos da América. LIBEREM OS REFÉNS AGORA!”, escreveu o presidente eleito.
Durante o ataque de outubro de 2023, 251 pessoas foram capturadas pelo Hamas em Israel, incluindo cidadãos israelenses e americanos. No final de novembro do ano passado, Israel conseguiu uma trégua com o Hamas que resultou na libertação de 105 civis. Outros quatro reféns já haviam sido soltos antes dessa data, enquanto oito reféns foram resgatados vivos por tropas, e os corpos de 37 reféns também foram recuperados, incluindo três mortos por engano pelos militares enquanto tentavam escapar de seus captores.
Israel acredita que 97 dos 251 reféns sequestrados pelo Hamas permaneçam em Gaza, incluindo os corpos de pelo menos 35 mortos confirmados pelo Exército.
O grupo terrorista tem exigido a retirada completa de Israel de Gaza como parte de um possível acordo para a libertação dos reféns que ainda estão no enclave palestino, enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou que a guerra continuará até que o Hamas seja erradicado e as forças israelenses consigam resgatar todos os reféns que ainda estão sob controle dos terroristas.