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Em Brasília, venezuelanos protestam contra Maduro e MST a favor

Venezuelanos que moram fora do país fizeram manifestações neste domingo (28) contra o ditador Nicolás Maduro em diversas cidades pelo mundo. Em Brasília, único local de votação no Brasil, eleitores também protestaram por serem impedidos de escolher o próximo presidente do país vizinho.

No mesmo local, brasileiras do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram prestar apoio a Maduro. Segundo elas, “apoio moral”, conforme vídeo divulgado pela Folha de S.Paulo.

Em Lisboa, dezenas de venezuelanos reuniram-se neste domingo para defender a mudança política no seu país e denunciar que grande parte deles não conseguiu exercer o direito de voto nas eleições presidenciais. Manifestações também ocorreram na Argentina e no Chile.

Para vencer ilegalmente, o regime ditatorial criou barreiras para votação no exterior, onde há 6,1 milhões de venezuelanos – número maior que o de refugiados da Ucrânia, que está em guerra.

Maduro também ameaçou o país com “guerra civil” e “banho de sangue” caso ele não saia vencedor, e vetou a presença de observadores internacionais convidados pela oposição. Inúmeros casos foram relatados nas redes sociais por políticos de países da América Latina impedidos de entrar na Venezuela.

Na última cartada, o bolivariano convocou seus partidários neste domingo para realizarem a chamada Operação Remate, uma prática na qual chavistas distribuem alimentos e gasolina, entre outros benefícios, para atrair eleitores.

A população da Venezuela vota neste domingo para presidente em mais uma tentativa de se livrar do chavismo, que começou há 25 anos com Hugo Chávez, antecessor de Maduro. As eleições anteriores foram marcadas por denúncias de fraude, o que resultou em sanções econômicas de vários países.

O ditador está no poder há 11 anos e, novamente, tentou sabotar a eleição presidencial neste ano. Este, no entanto, é considerado o pleito com maior chances reais da vitória da oposição.

O chavismo levou o Produto Interno Bruto (PIB) do país despencar de US$ 372 bilhões, em 2012, a US$ 97 bilhões, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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