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Autor de ataque contra Trump tem extenso histórico criminal

O homem detido com uma arma de fogo a 370 metros de onde o ex-presidente dos Estados Donald Trump jogava golfe, na Flórida, neste domingo (15), já foi condenado – há mais de 20 anos – pela posse ilegal de uma metralhadora, segundo informou a imprensa americana.

O ex-presidente sofreu a segunda tentativa de assassinato na atual campanha, depois de um indivíduo, que foi detido pelo Serviço Secreto e não conseguiu disparar contra o republicano, ter se aproximado do campo de golfe onde Trump estava Trump. O agressor postava um fuzil de assalto com mira telescópica.

O detido é um homem de 58 anos, muito ativo nas redes sociais, chamado Ryan Wesley Routh, que morou na Carolina do Norte e no Havaí, detalhou a imprensa local.

Em 2002, de acordo com os autos acessados ​​por vários meios de comunicação, Routh foi condenado por posse de uma arma de destruição em massa: uma metralhadora automática. Os registros também mostram condenações por “porte de arma oculta, posse de bens roubados e atropelamento e fuga”, por crime cometidos desde a década de 1980.

De acordo com a emissora NBC, mais de 100 acusações criminais foram apresentadas contra Ryan Routh na Carolina do Norte.

O filho do detido deu entrevista à emissora CNN afirmando que não é típico do seu pai “fazer algo louco e muito menos violento”. “Não sei o que aconteceu na Flórida e espero que as coisas tenham sido simplesmente exageradas”, declarou o filho de Routh.

No ano passado, Routh deu uma entrevista ao jornal New York Times sobre seu envolvimento com a guerra da Ucrânia contra a Rússia. Ele visitou o país europeu em 2022 para recrutar combatentes afegãos, segundo revelou na entrevista, apesar de não ter vínculos com o serviço militar americano.

Nas redes sociais, ele também disse semanas após a invasão russa que tinha o desejo de “lutar e morrer na Ucrânia”.

O FBI confirmou que o que aconteceu no Trump International Golf Club em West Palm Beach, Flórida, está sendo investigado como uma “aparente tentativa de homicídio”.

Trump já havia sido vítima de uma tentativa de assassinato em 13 de julho, durante um comício em Butler (Pensilvânia), depois que um jovem de 20 anos atirou contra ele com um fuzil, ferindo-o na orelha direita.

Naquela ocasião, o Serviço Secreto abateu o agressor, que disparou de um local alto fora das instalações, onde um homem que estava entre os apoiadores do comício morreu devido a um ferimento de bala.

O evento gerou inúmeras demissões devido a falhas de segurança no evento, incluindo a da então diretora do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle.

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