Olimpíada de Paris pode ter menos atletas LGBTs do que Tóquio em 2020
Na Olimpíada de Tóquio, em 2020, 186 competidores eram declaradamente LGBTQIAPN+, o maior índice registrado desde Sydney, em 2000. Ainda em seletivas para os jogos de Paris, há uma lista com 53 atletas LGBTQIAPN+ já confirmados na competição.
De acordo com estudo da Croma Consultoria, a identificação com propagandas que tratam da diversidade aumentou de 49% para 58%, no Brasil. O levantamento também mostra que 64% dos respondentes gostariam de ver mais propagandas com elementos de diversidade.
“Marcas podem desempenhar um papel importante na desconstrução de estereótipos, preconceitos e discriminações”, diz Edmar Bulla, CEO do Grupo Croma.
Para Daniele Vilhena, uma das diretoras da Agência End to End, com experiência em projetos para o Comitê Olímpico Brasileiro e o Time Brasil, incluindo o Pan-Americano de Lima, de 2019, e o a Olimpíada de Tóquio, os jogos de Paris serão um marco para muitas pautas sociais.
“Temos, entre outros, o empoderamento feminino, a equidade no número de mulheres participantes e também o envolvimento da comunidade LGBTQIAPN+ cada vez mais engajada nas conversas”, constata.
“Iniciativas serão criadas durante os Jogos para estimular a inclusão e o respeito entre os mais diversos públicos, propagando de forma genuína os valores olímpicos dentro de uma esfera ampla e social” acrescenta.