“Câncer de mama tem relação direta com hábitos”, afirma especialista à CNN
O câncer de mama, uma das doenças mais temidas entre as mulheres, tem uma relação direta com os hábitos de vida da população, conforme alerta a Dra. Carla Paladino, ginecologista da Hapvida. Em entrevista à CNN Brasil, a especialista ressaltou a importância de adotar um estilo de vida saudável para reduzir os riscos de desenvolver a doença.
De acordo com a Dra. Paladino, fatores como obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada estão fortemente associados ao aumento do risco de câncer de mama. “O câncer de mama tem uma relação muito forte com a obesidade, com o sedentarismo e com a alimentação não saudável, ultraprocessados, bebidas gaseificadas, chá, café”, explicou a médica.
Fatores de risco controláveis
A ginecologista enfatizou que, embora existam fatores de risco que não podem ser controlados, como a genética, há diversos aspectos do estilo de vida que podem ser modificados para diminuir as chances de desenvolver a doença. “A gente tem fatores de risco que a gente consegue controlar, então é importante ter essa visão e inclusive você diminui o risco se você perde peso”, afirmou.
Entre as medidas preventivas destacadas pela especialista estão:
1. Alimentação saudável: Priorizar alimentos naturais e evitar ultraprocessados;
2. Prática regular de atividades físicas: Combater o sedentarismo;
3. Controle do peso: Manter um peso adequado e evitar a obesidade;
4. Redução do consumo de álcool: A bebida alcoólica está relacionada ao aumento do risco;
5. Abandono do tabagismo: O cigarro é um fator de risco conhecido para diversos tipos de câncer.
A Dra. Paladino ressaltou que a adoção dessas mudanças no estilo de vida não apenas reduz o risco de câncer de mama, mas também contribui para a saúde geral. ‘São hábitos de vida que a gente pode mudar e aí diminuir esse risco que porventura a gente tenha’, concluiu a especialista.
É importante lembrar que, além das medidas preventivas, o diagnóstico precoce através de exames regulares, como a mamografia, continua sendo fundamental para aumentar as chances de cura e tratamento bem-sucedido do câncer de mama.
Confira a entrevista na íntegra