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solução para o Hezbollah é “aplicação da força”

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou neste domingo (3) a fronteira do país com o Líbano e disse que a “aplicação da força” contra o grupo terrorista Hezbollah é a prioridade para acabar com a guerra na região, minimizando tentativas de negociações empreendidas pelos Estados Unidos.

“Com ou sem um acordo [de cessar-fogo], a chave para retornar nossos moradores do norte em segurança para suas casas é distanciar o Hezbollah além do [rio] Litani”, disse o premiê durante a visita, segundo informações do jornal The Jerusalem Post.

Netanyahu defendeu que é necessária “aplicação da força, aplicação da força, aplicação da força” e que “o oxigênio ao Hezbollah [fornecido] pelo Irã através da [fronteira do Líbano com a] Síria” também deve ser cortado – em referência ao envio de armas de Teerã para o grupo terrorista.

“Daqui, vocês podem ver e ouvir como a realidade está sendo mudada: há aviões acima e combatentes heroicos no solo, abaixo, eliminando a infraestrutura terrorista subterrânea que o Hezbollah preparou para a invasão da Galileia”, disse Netanyahu.

Desde o início da guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, em outubro de 2023, o Hezbollah começou a bombardear regiões israelenses na fronteira com o Líbano, o que levou ao deslocamento de pelo menos 60 mil pessoas.

Israel respondeu e o conflito com o grupo xiita libanês ganhou intensidade em setembro, quando as forças israelenses aumentaram os bombardeios na região de Beirute e iniciaram uma ofensiva terrestre no sul do país vizinho.

Os Estados Unidos buscam negociações para que seja implementada a resolução 1.701, aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para pôr fim à guerra entre Israel e Hezbollah em 2006, mas que nunca foi realmente aplicada.

A medida prevê que apenas as tropas da ONU e libanesas podem atuar no sul do Líbano, mas o Hezbollah opera livremente na área proibida, entre o rio Litani e a fronteira, denuncia Israel.

Nas últimas semanas, um enviado especial dos Estados Unidos, Amos Hochstein, esteve no Líbano e em Israel para negociar a aplicação da resolução.

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