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Oposição acusa Maduro por morte de coordenador local

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, durante a cúpula dos Brics, realizada na cidade russa de Kazan nesta semana| Foto: EFE/EPA/ALEXANDER ZEMLIANICHENKO/POOL

O partido Voluntad Popular, de oposição ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, responsabilizou nesta sexta-feira (25) o mandatário chavista pela morte de um coordenador local de campanha da legenda.

Segundo informações do site Efecto Cocuyo, a morte de Edwin Santos, de 36 anos, havia sido anunciada pelo ex-governador do estado de Táchira César Pérez Vivas.

“Nós consideramos o regime de Nicolás Maduro e particularmente Wilmer Rodríguez, governador do estado de Apure, responsáveis por este assassinato; José ‘Chema’ Romero, prefeito do município de Páez; e toda a cadeia de comando da Dgcim [Direção Geral de Contra-Espionagem Militar] e do Sebin [Serviço Bolivariano de Inteligência] no estado. Dizemos hoje a todos eles que, em memória do nosso irmão Edwin Santos, haverá justiça”, afirmou o Voluntad Popular num comunicado.

O oposicionista estava preso na sede da Dgcim em Guasdualito, no estado de Apure, desde quarta-feira (23), mas desde então seus correligionários não tiveram mais contato com ele.

Edwin Santos fundou o diretório local do Voluntad Popular em Apure e foi coordenador da campanha presidencial do oposicionista Edmundo González na cidade de Páez.

“Hoje, Edwin se junta à lista dos assassinados por motivos políticos e toda a família Voluntad Popular está de luto. Lutaremos por uma investigação independente, que comece com uma autópsia para esclarecer as causas do seu assassinato e poder determinar os responsáveis ​​por este fato”, afirmou o partido. A ditadura chavista ainda não se pronunciou sobre o caso.

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