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#AstroMiniBR: A nova “mini-Lua” da Terra!

O TecMundo seleciona, toda semana, as notícias mais relevantes da astronomia, para você ficar sempre atualizado com as últimas novidades do nosso fantástico universo. Confira abaixo as #AstroMiniBR, de hoje!

1. Terra ganhará Lua temporária este mês!

Nos próximos dias, a Terra está prestes a ganhar uma nova mini-Lua que será temporariamente capturada pela gravidade do planeta. O asteroide 2024 PT5, com aproximadamente 10 metros de diâmetro, foi descoberto em agosto de 2024 pelo sistema ATLAS, que monitora asteroides próximos à Terra.

Representação artística do novo asteroide-Lua temporário que a Terra irá capturar.Fonte:  Robert Lea/Space.com 

Entre 29 de setembro e 25 de novembro de 2024, esse pequeno asteroide será desviado de sua órbita ao redor do Sol para uma trajetória temporária em torno da Terra, tornando-se uma mini-Lua por cerca de dois meses. Apesar do interesse científico, o asteroide será praticamente invisível para observadores amadores devido ao seu pequeno tamanho e brilho fraco.

Esse fenômeno, entretanto, não é raro: a Terra já capturou mini-Luas em 1981, 2020 e 2022. Após essa breve visita, o asteroide PT5 retornará à sua órbita heliocêntrica e deverá passar novamente próximo à Terra em 2025 e 2055.

2. A vasta família de luas de Saturno e Júpiter

Os gigantes gasosos Saturno e Júpiter viraram novamente destaque entre a comunidade científica este mês por conta dos novos dados e novas descobertas sobre seus sistemas de luas. Saturno conta agora com 146 luas conhecidas e essa família continua crescendo! Seu membro destaque é a lua Titã, a maior dentre todas, observável com um telescópio pequeno devido ao seu tamanho imponente.

Com uma atmosfera rica em nitrogênio e metano, Titã é um foco de exploração futura, com a missão Dragonfly prevista para a década de 2030, que investigará seu potencial para abrigar formas de vida.

Saturno e seu sistema de luas.Saturno e seu sistema de luas.Fonte:  NASA 

Júpiter também se destaca, com suas quatro maiores luas, Io, Europa, Ganimedes e Calisto, que podem ser vistas facilmente com binóculos. Europa, em particular, continua a atrair o interesse da NASA devido à possível existência de um oceano sob sua crosta gelada, com a missão Europa Clipper programada para aprofundar essa exploração em breve.

3. As imagens multiespectrais de galáxias com o Hubble

Na última sexta-feira, dia 20, o telescópio espacial Hubble apresentou uma nova e detalhada imagem da galáxia NGC 1559, localizada a cerca de 35 milhões de anos-luz de distância na constelação Reticulum. Essa galáxia do tipo espiral barrada foi capturada em várias bandas do espectro eletromagnético, do ultravioleta ao infravermelho próximo, o que permite o estudo de diversos processos astrofísicos.

A galáxia NGC 1559.A galáxia NGC 1559.Fonte:  NASA/Hubble 

A imagem multiespectral revela não apenas estrelas em diferentes estágios de evolução, mas também grandes regiões de formação estelar. As cores avermelhadas observadas na galáxia indicam a presença de hidrogênio ionizado, enquanto os pontos brilhantes correspondem a áreas de intensa atividade de nascimento de estrelas. Este tipo de observação ajuda os cientistas a entender melhor como as galáxias evoluem e como novas estrelas e sistemas planetários se formam.

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