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Aluno de 12 anos esfaqueia colegas em escola em Portugal

O primeiro-ministro Luís Montenegro desejou rápida recuperação aos feridos e disse que o ataque foi um “um ato isolado e um fenômeno estranho à sociedade portuguesa”| Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS

Um menino de 12 anos esfaqueou nesta terça-feira (17) seis colegas com uma faca em uma escola da vila portuguesa de Azambuja, no distrito de Lisboa.

O coronel da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Azambuja Fernando Lisboa explicou em declarações aos jornalistas à porta da escola que as vítimas são crianças de entre 11 e 14 anos e que cinco delas tiveram ferimentos leves, enquanto a última requer maiores cuidados.

Uma menina com lesões no peito foi transportada para um hospital em Lisboa, embora a sua vida não esteja em perigo, segundo disse à Agência EFE o prefeito de Azambuja, Silvino Lúcio.

Lúcio relatou que o aluno foi para casa comer e voltou para a escola com uma faca e um colete à prova de balas na mochila e começou a agredir alguns colegas. “Nada indicava esse tipo de atitude”, comentou o prefeito.

O nome do agressor não foi divulgado. Segundo informações do jornal Observador, o menino de 12 anos é estudante do sétimo ano e filho de uma professora, que trabalha em outra escola do mesmo distrito.

Até o momento são desconhecidas as razões do ataque, destacou a GNR, que acrescentou que o autor do ataque foi contido e prestaria depoimento à Polícia Judiciária, que ficará a cargo da investigação. Os demais alunos deixaram a escola e foram entregues aos pais.

Segundo a CNN Portugal, o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, se pronunciou sobre o ataque no X.

“Condeno nos termos mais veementes o ataque ocorrido na Escola Básica na Azambuja e faço votos de plena e rápida recuperação aos alunos feridos”, escreveu Montenegro.

“Tratou-se de um ato isolado e de um fenômeno estranho à sociedade portuguesa, mas que deve fazer refletir com sentido de responsabilidade todos os que atuam no espaço público. O Governo mantém empenho total na proteção dos cidadãos e das instituições estruturantes do nosso país, como é a escola”, acrescentou o premiê.

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