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exílio de González não significa fim da “crise” na Venezuela

O secretário-Geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres,m durante visito no Timor-Leste| Foto: EFE/EPA/PAULO NOVAIS

A Organização das Nações Unidas (ONU) reforçou nesta segunda-feira (9) sua preocupação com a situação da Venezuela, especialmente após as eleições fraudadas de 28 de julho, que geraram uma onda de repressão contra opositores perpetrada pelo regime de Nicolás Maduro.

Stéphane Dujarric, porta-voz da secretária-geral da ONU, disse que a organização permanece “muito preocupada com a situação na Venezuela” e ressaltou a necessidade de que as autoridades garantam “a proteção total dos direitos humanos” no país.

Segundo Dujarric, a saída de Edmundo González para o exílio na Espanha “claramente não é o fim da crise” na Venezuela.

A ONU também se manifestou sobre a situação crítica na embaixada da Argentina em Caracas – que está atualmente sob custódia do Brasil -, onde seis líderes opositores estão refugiados. De acordo com o porta-voz, as condições no local são “precárias”, com restrições de acesso a água e eletricidade. Dujarric lembrou que as sedes diplomáticas “devem ser sempre respeitadas”, conforme o princípio da inviolabilidade diplomática. Ele destacou que o regime venezuelano deve lidar com essa questão “com pleno respeito pela lei”.

Apesar das graves violações relatadas pelos opositores, a ONU continua defendendo o “diálogo” como a melhor forma de resolver a crise.

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