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Downloads do Telegram no iOS disparam após a prisão de Pavel Durov

A quantidade de downloads do Telegram vem aumentando desde a prisão de Pavel Durov ocorrida no último sábado (24), na França. O fundador do app de mensagens é acusado de não realizar uma moderação adequada dos conteúdos que passam pela plataforma, facilitando a realização de uma série de práticas ilícitas.

Um levantamento feito pela empresa de inteligência de aplicativos Appfigures mostra que o mensageiro chegou a ocupar a segunda posição entre os programas mais baixados da App Store dos Estados Unidos, ao longo do fim de semana, na categoria redes sociais. Na segunda-feira (26), ele caiu para o terceiro lugar.

A quantidade de downloads do Telegram aumentou principalmente entre os usuários do iOS. (Imagem: Getty Images)Fonte:  Getty Images/Reprodução 

Desempenho semelhante foi registrado no ranking de apps principais da loja oficial do iOS no território americano. Ele passou para o 8º lugar, melhorando 10 posições em relação a um dia antes da prisão de Durov, a sua melhor classificação desde 1º de janeiro de 2023, de acordo com o relatório.

Já na França, o resultado foi ainda melhor, com o app do Telegram se tornando o mais baixado no ranking de redes sociais, novamente considerando os downloads feitos na loja do sistema operacional da Apple. No ranking geral, que exclui os jogos, o mensageiro foi o terceiro mais baixado.

Downloads globais também em alta

O aumento no número de downloads do Telegram entre os usuários do iOS também tem sido notado em mercados fora dos EUA e da França. Em uma análise divulgada pela companhia de inteligência de mercado Sensor Tower, o app teve aumento de 4% de instalações no domingo (25), globalmente.

Como destaca o TechCrunch, a procura elevada pelo serviço de mensagens pode ter relação com a curiosidade dos usuários despertada a partir da maior visibilidade dada ao app após a prisão do programador russo. Além disso, muitas pessoas estariam apoiando as ideias de “liberdade de expressão” defendidas por Durov.

Manifestando-se sobre o caso, o presidente francês, Emmanuel Macron, comentou que a detenção se deve a uma investigação em andamento, rechaçando qualquer relação com decisões políticas.

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