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Israel intercepta frota de drones lançados em ataque do Hezbollah

Em resposta à “vingança” prometida pelo Hezbollah, as Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmam ter interceptado cerca de 210 foguetes e 20 drones explosivos lançados pelo grupo terrorista neste domingo (25). O ataque se concentra na região próxima à fronteira com o Líbano, onde alguns projéteis do Hezbollah atingiram seus alvos causando danos menores, segundo avaliação de Israel.

O grupo terrorista xiita confirmou que sua investida neste domingo “foi concluída e conquistada”, apesar da interceptação massiva de seu ataque por parte de Israel. Em declaração dada mais cedo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que seguirá “fazendo todo o possível para proteger o país”.

Netanyahu enfatizou que as FDI trabalharam “vigorosamente” para impedir as ameaças, destruindo milhares de foguetes e agindo “com força total tanto na defesa quanto no ataque”. “Continuaremos a seguir uma regra simples: causaremos dano a quem nos causar”, advertiu o primeiro-ministro.

Embora não tenha havido incidentes graves em Israel, o comando da frente doméstica das forças do país elevou o nível de alerta público para as regiões da Galileia, do Vale de Beit Shean, da Baía de Haifa, do Monte Carmel, em geral toda a metade norte de Israel a partir de Tel Aviv, e nas Colinas de Golã, onde foram impostas “restrições parciais”.

Resposta israelense ao Hezbollah foi tomada “em tempo real”

Israel lançou um ataque aéreo maciço no início da manhã, com mais de 100 aviões de combate atacando 40 posições do Hezbollah e milhares de lançadores de foguetes que tinham como alvos as regiões norte e central do país, segundo o porta-voz das FDI para a imprensa internacional, Nadav Shoshani.

A contraofensiva foi tomada “em tempo real”, como descrito pelo governo israelense, para repelir a resposta do grupo xiita, que foi detectada quando estava prestes a ser executada. As autoridades israelenses acreditam que o grupo libanês tinha como alvo bases de inteligência e a sede do Mossad, o serviço de inteligência nacional de Israel.

“Estamos determinados a fazer tudo o que pudermos para proteger nosso país, para permitir que os moradores do norte voltem em segurança às suas casas”, declarou Netanyahu. O primeiro-ministro liderou as operações contra o Hezbollah a partir da base militar de Kirya, em Tel Aviv, juntamente com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, que declarou estado de emergência militar e contatou o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, para informá-lo sobre o que havia acontecido.

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