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Supremo da Venezuela é “cúmplice de fraude”

A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, durante protesto contra a fraude eleitoral chavista em Caracas, no último sábado (17)
A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, durante protesto contra a fraude eleitoral chavista em Caracas, no último sábado (17)| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, afirmou nesta sexta-feira (23) que o apoio do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) à “vitória” eleitoral de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 28 de julho mostra a “cumplicidade” dos juízes com a “fraude” e “afunda mais” o ditador chavista, cuja vitória não é reconhecida por numerosos países.

“Mais uma vez, o regime se equivocou: o que o TSJ decidiu foi sua cumplicidade com a fraude do CNE [Conselho Nacional Eleitoral]. Longe de ‘encerrar o caso’, aceleraram o processo que isola e afunda ainda mais Maduro”, escreveu no X a ex-deputada, principal apoiadora de Edmundo González, candidato da maior coalizão de oposição, a Plataforma Unitária Democrática (PUD).

A antichavista expressou-se desta forma à rejeição que 11 países americanos manifestaram, através de um comunicado conjunto, à ratificação por parte do TSJ da vitória de Maduro, anunciada na noite de 28 de julho pelo CNE, que ainda não publicou os resultados desagregados das eleições, conforme indicado no calendário elaborado pelo órgão de governo das eleições.

Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai “rejeitaram categoricamente o anúncio do TSJ” que “indicava ter concluído uma suposta verificação” e que “pretende validar os resultados sem apoio”, enquanto a PUD publicou dados que confirmam o triunfo de González.

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