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Agentes vão para funções administrativas após ataque a Trump

Trump é conduzido para fora do palco por agentes do Serviço Secreto após ser ferido na orelha em atentado durante comício em Butler, Pensilvânia, em 13 de julho| Foto: EFE/David Maxwell

Vários membros do Serviço Secreto dos Estados Unidos pertencentes ao escritório de Pittsburgh ou à equipe de segurança de Donald Trump foram transferidos para funções administrativas por falhas na operação de proteção do ex-presidente, que sofreu uma tentativa de assassinato em 13 de julho em um comício.

De acordo com relatos da imprensa americana nesta sexta-feira (23), os agentes, alguns dos quais estavam envolvidos no planejamento do comício em Butler, Pensilvânia, agora desempenharão funções administrativas ou trabalharão em casa.

Um dos envolvidos, segundo a emissora CBS News, é o chefe do escritório de campo de Pittsburgh. De acordo com a Fox News, pelo menos cinco pessoas foram afetadas: um membro da equipe de proteção pessoal de Trump e quatro membros do escritório de campo do Serviço Secreto em Pittsburgh.

A divisão de assuntos internos do Serviço Secreto ainda está investigando como um jovem de 20 anos conseguiu disparar oito tiros de um telhado perto de onde Trump estava realizando um comício ao ar livre e feriu o ex-presidente na orelha.

A então diretora do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle, acabou se demitindo dez dias depois por causa de falhas de segurança neste comício e depois de afirmar que a tentativa de assassinato foi a “maior falha operacional” da agência “em décadas”.

Na semana passada, soube-se que o Serviço Secreto aprovou um plano para aumentar a segurança de Trump que inclui o uso de painéis de vidro blindados. Normalmente, o equipamento à prova de balas só é fornecido aos presidentes e vice-presidentes quando considerado necessário para aparições ao ar livre.

O candidato republicano realizou o primeiro comício ao ar livre desde a tentativa de assassinato na última quarta-feira (21), sob segurança reforçada.

O local foi a cidade de Asheboro, no estado-chave da Carolina do Norte, onde Trump foi protegido pelos painéis de vidro mencionados.

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