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Trump abandona entrevista após aviso sobre perigo de ataque

O ex-presidente dos Estados Unidos e atual candidato republicano à presidência, Donald Trump, interrompeu abruptamente nesta quinta-feira (22) uma entrevista que estava concedendo à repórter Ali Bradley, da emissora americana NewsNation, após ser alertado por sua equipe de segurança sobre um possível perigo iminente contra sua vida.

Trump estava realizando uma visita à fronteira sul dos EUA, no condado de Cochise, localizado no Arizona, quando o incidente ocorreu.

Durante a entrevista à repórter américana, Trump disse que havia sido avisado por sua equipe de segurança que tanto ele quanto ela estavam correndo risco de vida.

“Posso te dizer uma coisa? Estamos em perigo ao ficar aqui conversando”, disse o ex-presidente, que logo interrompeu a entrevista. Ele então sugeriu à repórter que ambos deixassem o local imediatamente, acrescentando que a equipe de segurança não queria que ele e ela permanecessem ali.

“Eles [a equipe de segurança] não querem que eu fique aqui parado. Eles também não querem que você fique aqui”, disse Trump antes de encerrar a conversa, conforme informações veiculadas pelo jornal conservador National Review.

Segundo o National Review, o alerta de segurança veio um dia após autoridades do Arizona realizarem uma operação de busca para prender um homem que havia ameaçado matar Trump. O jornal americano cita que o tal homem, com diversos mandados de prisão em aberto, já foi preso pelas autoridades locais.

Trump enfrenta neste momento um aumento no número de ameaças feitas contra sua vida. Tal aumento ocorre um mês após o atentado em Butler, na Pensilvânia, onde o republicano quase foi morto por Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos que atacou o seu comício. O ataque perpetrado por Crooks está sendo investigado pelo FBI, que até o momento ainda não apresentou nenhuma nova atualização concreta sobre o caso.

O atentado contra Trump na Pensilvânia colocou o Serviço Secreto em alerta máximo. Após o ato, o órgão reforçou a segurança do republicano, chegando até mesmo a transferir membros da equipe pessoal de segurança do presidente Joe Biden para a equipe que protege Trump.

O ataque na Pensilvânia foi considerado como uma das falhas de segurança mais significativas da história americana.



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