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Defesa de Israel afirma ter matado líder do Hezbollah em ataque

Beirut (Lebanon), 30/07/2024.- The destroyed top floors that were targeted by an Israeli strike, in the southern suburb of Beirut, Lebanon, 30 July 2024. Lebanon’s state media said an Israeli drone targeted an area in the Haret Hreik neighborhood of Beirut. Israel Defense Forces announced carrying a ‘targeted strike’ in Beirut on the commander responsible for Majdal Shams attack. There was no immediate comment from Hezbollah on the announcement. (Líbano, Hizbulá/Hezbolá) EFE/EPA/WAEL HAMZEH| Foto: EFE/EPA/WAEL HAMZEH

As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram nessa terça-feira (30) que Muhsin Shukr, também conhecido como Fuad Shukr, líder e comandante do grupo terrorista libanês Hezbollah, foi morto em um ataque aéreo promovido por Israel em Beirute, capital do Líbano. A área atingida é um subúrbio ao sul da cidade conhecido como reduto do Hezbollah.

O bombardeio ocorreu em reação a um ataque feito às Colinas de Golã no último final de semana, deixando 12 crianças e adolescentes mortos. A região que fica no sul da Síria pertence à Israel desde a década de 1960 e foi anexada na Guerra dos Seis Dias.

Ocorrido às 19h45 no horário local, o ataque ao subúrbio libanês Haret Hreik deixou, de acordo com o Ministério da Saúde do Líbano, uma mulher e duas crianças mortas, além de 74 pessoas feridas. As forças de defesa israelense disseram em comunicado à imprensa que realizaram “um ataque direcionado em Beirute ao comandante responsável pelo assassinato das crianças em Majdal Shams e pela morte de vários civis israelenses adicionais”.

Israel afirmou ainda que o ataque matou o “comandante militar sênior” do Hezbollah, que se juntou ao grupo em 1985 e que o líder era “o conselheiro para planejamento e direção de operações de guerra” de Hasan Nasrallah, líder do Hezbollah. A IDF afirmou que Shukr planejou meses de ataques contra Israel durante os conflitos na Faixa de Gaza, deixando mais de 30 pessoas feridas, incluindo o ataque do último final de semana.

O governo do Irã classificou o ataque de Israel de “agressão covarde e pecaminosa”, enquanto o governo do Líbano afirmou que fará uma queixa formal na Organização das Nações Unidas (ONU). Já o Hezbollah não se manifestou, e a Al-Manar TV, do grupo, não mencionou Shukr entre as mortes do ataque até o fechamento da reportagem.

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