Trump retoma comícios de campanha uma semana após tentativa de assassinato
Em seu primeiro comício após a tentativa de assassinato contra ele, há uma semana, Donald Trump, acompanhado do candidato à vice-presidência, J.D. Vance, reforçou as promessas na área econômica e na política de imigração. O evento aconteceu no estado de Michigan, na arena Van Andel, em Grand Rapids, com segurança reforçada.
O ex-presidente começou falando da escolha de J.D. Vance para ser o vice-presidente de sua chapa à Casa Branca, destacando as qualidades de Vance, que, nas palavras de Trump, “será um vice-presidente maravilhoso”. Trump também fez uma homenagem a Corey Comperatore, que morreu durante a tentativa de assassinato contra o ex-presidente.
Na área econômica, durante o comício Trump reforçou promessas como baixar os preços e cortar impostos e melhorar. Ele criticou a política econômica do presidente Joe Biden, citando a insatisfação dos norte-americanos com a inflação e prometeu um corte de impostos “maior que na época do Raegan”. Ele disse que “trará de volta” as empresas que teriam saído dos EUA, aumentará a produção de carros, encerrará a política ambientalista do “New Green” e instaurará o “MAGAnomics”, em referência ao lema da campanha.
Sobre a política de imigração, Trump prometeu uma deportação em massa de imigrantes ilegais e defendeu a construção de um muro na fronteira com o México. “Vamos parar com esta invasão ao nosso país. Vamos acabar com os crimes destes imigrantes. A única coisa boa que estes imigrantes fazem é fazer nossos criminosos parecerem bonzinhos. Eles são barra pesada, não só da América do Sul, mas de todo o mundo”, disse Trump.
Ainda durante a fala no comício, Trump citou o candidato democrata, Joe Biden, que sofre pressão para desistir de sua candidatura. Trump mencionou a convenção do Partido Democrata, que deve ocorrer em agosto. “Eles [democratas] têm um problema. Ninguém sabe se o candidato fica. Pediam votos para ele, agora querem tirar ele dali”, lembrou Trump. O republicano perguntou aos presentes se eles gostavam ou votariam na atual vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, ou no “crooked” [desonesto, em português] Joe Biden. Em resposta, o público vaiou e fez gestos de desaprovação.