Copa América é janela para CBF falar com Conmebol de combate ao racismo
O presidente do São Paulo, Julio Casares, é o chefe da delegação brasileira na Copa América. Ele pretende aproveitar o torneio nos Estados Unidos para falar com o presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Domínguez, sobre medidas que devem ser adotadas no combate ao racismo no futebol.
Brasileiros que vão acompanhar seus times em partidas fora de casa na Libertadores e na Sul-Americana têm se deparado recorrentemente com torcedores rivais imitando macacos nas ruas e arquibancadas em outros países da América do Sul.
O melhor jogador brasileiro da atualidade, Vini Jr, enfrentou ofensas criminosas em alguns estádios na Espanha. A Justiça do país europeu condenou três torcedores por insultos racistas ao craque da Seleção em uma partida entre Real Madrid e Valencia em maio de 2023.
Segundo o cartola são-paulino, que considera a discriminação racial “a maior chaga” no esporte, a CBF está “muito atenta” ao assunto e o atual presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, faz uma gestão “voltada à diversidade”.