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Franquias de empresas dos EUA são depredadas no Iraque

Restaurantes e representações de marcas dos Estados Unidos estão sendo alvos de protestos e depredações no Iraque, devido ao apoio de Washington a Israel na guerra contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.

Segundo uma reportagem da agência Associated Press (AP), no início desta semana, homens mascarados invadiram um restaurante da rede de fast food KFC em Bagdá, onde quebraram janelas, monitores de LED, cadeiras, mesas, utensílios de cozinha e outros objetos. Em seguida, fugiram do local.

Incidentes semelhantes haviam ocorrido dias antes em restaurantes da Lee’s Famous Recipe Chicken e da Chili House, outras redes de fast food americanas.

A AP relatou também que nas últimas semanas manifestantes carregando bandeiras da Palestina e do Iraque realizaram protestos contra os Estados Unidos e Israel em frente aos escritórios da PepsiCo e da Procter & Gamble em Bagdá.

Dois comandantes de milícias iraquianas apoiadas pelo Irã confirmaram à agência de notícias que os ataques recentes foram realizados por membros dos seus grupos, com o objetivo de forçar empresas americanas a deixar o país.

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, afirmou que os ataques a franquias de empresas dos Estados Unidos “prejudicam trabalhadores iraquianos, clientes iraquianos, às vezes capital iraquiano que está sendo aplicado lá”.

“Então, são ataques contra o povo iraquiano no fim das contas. Achamos que o governo iraquiano deve tomar medidas apropriadas para responder a esses ataques e punir os responsáveis”, disse Miller.

O governo do Iraque afirmou que está investigando os casos e procurando os agressores. Um forte esquema de segurança também foi implantado para proteger restaurantes de marcas americanas após os ataques.

Milícias iraquianas apoiadas pelo Irã realizaram ataques contra alvos militares americanos no Iraque e na Síria a partir do início da guerra na Faixa de Gaza, em 7 de outubro, devido ao apoio dos EUA a Israel.

Os Estados Unidos responderam com ataques contra bases da Mobilização Popular, que reúne grupos paramilitares pró-Teerã e que cessou a ofensiva contra alvos militares americanos em fevereiro.

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