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Após morte de civis em Rafah, EUA pedem precauções a Israel

Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirmou que 45 pessoas morreram em ataque a acampamento de refugiados em Rafah| Foto: EFE/EPA/HAITHAM IMAD

O governo dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira (27) que Israel “tem o direito” de combater o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, mas pediu “precauções” para evitar mortes de civis.

No domingo (26), um ataque de Israel na cidade de Rafah, no sul do enclave palestino, teria deixado ao menos 45 mortos num acampamento de refugiados, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, disse que se tratou de um “acidente trágico”.

Em comunicado, o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca afirmou que o ataque matou dois líderes do Hamas e que Israel “tem o direito de perseguir o Hamas”.

“Mas, como já deixamos claro, Israel deve tomar todas as precauções possíveis para proteger os civis”, disse o conselho. “Estamos engajando ativamente as FDI [Forças de Defesa de Israel] e parceiros no terreno para avaliar o que aconteceu e fomos informados de que as FDI estão realizando uma investigação”, acrescentou.

Em entrevista coletiva, o alto representante da União Europeia para Assuntos Exteriores e Segurança, Josep Borrell, disse que o incidente “horrorizou” os países do bloco, que vão pedir uma reunião do Conselho de Associação UE-Israel para discutir com o governo israelense o “respeito aos direitos humanos”.

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