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Milei promete eliminação de novos impostos e mais apoio ao agro

Durante um encontro nesta sexta-feira (24) com produtores agropecuários no último dia da tradicional Expo Angus, que está sendo realizada em La Rural, na região de Buenos Aires, o presidente da Argentina, Javier Milei, reafirmou seu compromisso com o setor agrícola do país, prometendo medidas significativas para fortalecer a economia e apoiar a liberdade de mercado.

Milei, que chegou ao local acompanhado de sua irmã, Karina Milei, foi recebido com entusiasmo pelos presentes, conforme informações do jornal argentino Clarín.

Durante seu discurso, o presidente argentino destacou a importância histórica e futura do setor agropecuário para a Argentina e anunciou que, “seguindo o caminho do crescimento econômico e do ordenamento fiscal”, seu governo irá trabalhar para eliminar o Imposto PAIS – uma taxa sobre transações financeiras e compras no exterior implementada em 2019 – e os impostos sobre as exportações de produtos agrícolas, criticados pelos agricultores argentinos como um “fardo para o setor”.

Segundo Milei, eliminação desses impostos é “um passo importante” em direção a um campo argentino “totalmente livre”, uma visão que foi recebida com aplausos pelos agricultores. Tais medidas anunciadas pelo libertário são vistas como um alívio para os produtores, que há tempos reivindicam maior liberdade e menos carga tributária.

“À medida que as fontes fiscais começarem a se recompor e o crescimento econômico voltar, primeiro vamos eliminar o imposto PAIS e depois eliminaremos as retenciones [impostos sobre as exportações de produtos agrícolas], para que o setor agropecuário seja totalmente livre. Conforme prometi na campanha, estamos cumprindo. Estamos terminando de desativar as bombas que o kirchnerismo nos deixou, mas acreditem, vamos ser livres e vamos seguir em frente. O setor agropecuário terá um papel fundamental”, disse o presidente.

Além de citar a questão dos impostos, Milei também prometeu trabalhar para eliminar o atual conjunto de medidas implementadas pelo Estado para restringir ou controlar o acesso à moeda estrangeira, principalmente dólares americanos, conhecida internamente como “cepo cambial”.

“Estamos trabalhando arduamente para eliminar o controle cambial e, quando terminarmos de desativar todas as bombas que nos deixaram os kirchneristas, haverá um câmbio livre”, disse Milei no local.

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