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Reino Unido vincula regime chinês a caso de invasão de dados militares

Primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak: Reino Unido investiga ataques cibernéticos da China contra parlamentares| Foto: EFE/EPA/CHRIS J. RATCLIFFE

O governo do Reino Unido suspeita que a China possa estar por trás de um caso de invasão de dados pessoais de membros das Forças Armadas britânicas, incluindo nomes e detalhes de contas bancárias, informou a rede BBC nesta terça-feira (7).

Espera-se que o ministro da Defesa britânico, Grant Shapps, faça hoje uma declaração parlamentar sobre o incidente e se refira ao perigo da espionagem cibernética por países hostis. Em alguns casos, o ataque incluiu o acesso a endereços pessoais de militares.

De acordo com a BBC, a investigação do Ministério da Defesa está em um estágio inicial após ser percebido o acesso a esses dados pessoais nos últimos dias, portanto levará meses para reunir provas suficientes para acusar abertamente a China.

Os militares afetados serão informados sobre o evento como medida de precaução e tudo indica, de acordo com relatos da imprensa, que se trata de um risco de fraude e não de uma situação de segurança pessoal.

Em resposta ao incidente, um porta-voz da Embaixada da China em Londres disse que se tratava de “alegações caluniosas completamente fabricadas e maliciosas”.

“Nós nos opomos veementemente a essas acusações. A China sempre lutou firmemente contra todas as formas de ataques cibernéticos. A China não incentiva, apoia ou tolera ataques cibernéticos. Ao mesmo tempo, nos opomos à politização das questões de segurança cibernética”, declarou o porta-voz.

Ele enfatizou que a China tem mantido o princípio de “não interferência nos assuntos internos” de outros países e que não tem “nem interesse nem necessidade de se intrometer” nos assuntos do Reino Unido.

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