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Manifestantes gritam “morte à América e Israel” durante comício nos EUA

Protesto pró-Palestina em frente ao consulado israelense em Atlanta, Geórgia| Foto: EFE/EPA/ERIK S. LESSER

Um grupo de manifestantes se reuniu em um comício no Michigan (EUA), na semana passada, em protestos contra a ofensiva de Israel em Gaza, aos gritos de “morte a Israel” e “morte à América”.

O encontro aconteceu na cidade de Dearborn, um subúrbio de Detroit que abrange a maior população muçulmana do país. A manifestação contou com rodadas de cantos liderados por ativistas locais e líderes religiosos muçulmanos, de acordo com o jornal National Review.

Um dos envolvidos na idealização do protesto iniciou um coro pedindo a “morte da América”, depois de falar sobre o ex-aiatolá iraniano Ruhollah Khomeini e o início do Dia de al-Quds, uma celebração na última sexta-feira do Ramadã em que alguns professam seu apoio a uma “Palestina livre” e “oposição” à existência de Israel.

“Já nos questionaram no passado o motivo de nossos sacerdotes serem tão anti-Amércia no Dia Internacional de al-Quds e não concentrarem as críticas a Israel. A resposta é que Gaza mostrou ao mundo inteiro porque é que estes protestos são tão anti-América, porque é o governo dos EUA que fornece os fundos para todas essas atrocidades”, disse o ativista local Tarek Bazzi, antes dos manifestantes responderem com os gritos. Em seguida, a liderança da manifestação afirmou que o Estado de Israel “não merece existir”.

Os residentes árabes do Michigan chamaram atenção nacional, nos últimos meses, durante as eleições primárias democratas. Na ocasião, muitos eleitores árabes declararam sua oposição a Israel com o voto, depois de optarem pelo “descomprometimento” com Biden, em protesto ao apoio do presidente americano a Tel Aviv.

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