Egípcio é preso por planejar ataque a consulado de Israel nos EUA
O FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, prendeu nesta semana um cidadão egípcio, por suspeita de planejar um ataque terrorista contra o consulado de Israel em Nova York.
Segundo informações do jornal The Times of Israel, Abdullah Ezzeldin Taha Mohamed Hassan morava em Falls Church, no estado da Virgínia.
A denúncia registrada em um tribunal federal na Virgínia apontou que Hassan mantinha várias contas em redes sociais com mensagens de apoio aos grupos terroristas Estado Islâmico (EI), Al Qaeda e Hamas e pregando violência contra judeus.
Um agente disfarçado do FBI entrou em contato com Hassan após receber uma dica sobre uma das contas do egípcio no X. Em contatos por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, Hassan orientou o agente sobre como ingressar no EI, compartilhou propaganda jihadista e tentou aliciá-lo para cometer um atentado.
O agente informou que estava em Nova York, e Hassan então lhe deu instruções sobre como fazer bombas e o orientou a visar algum prédio da comunidade judaica na maior cidade americana, decidindo-se por fim pelo consulado de Israel. Foi então que o FBI deflagrou a operação para prendê-lo.
Em outubro, a Liga Antidifamação enviou à CNN um relatório apontando que mais de 10 mil incidentes antissemitas ocorreram nos Estados Unidos entre 7 de outubro de 2023, data dos ataques terroristas do Hamas em Israel que desencadearam a atual guerra na Faixa de Gaza, e setembro deste ano.
Foi o triplo dos 3.325 incidentes registrados no mesmo período entre 2022 e 2023 e o maior número registrado pela Liga Antidifamação em 12 meses desde que começou a fazer o levantamento, em 1979.