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resposta da OMS à pandemia foi um “fracasso”

O Capitólio, sede do Legislativo dos Estados Unidos, em Washington| Foto: EFE/EPA/WILL OLIVER

O painel Covid-19 do Comitê de Supervisão e Prestação de Contas da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos divulgou nesta segunda-feira (2) seu relatório final após dois anos de investigação sobre a resposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) à pandemia, classificando-a como “um fracasso retumbante” e alegando que a origem dos contágios provavelmente foi causada por um “vazamento” em um laboratório em Wuhan, na China.

O relatório criado por uma equipe com integrantes dos partidos Democrata e Republicano, mas de maioria republicana, afirma que a resposta da OMS à pandemia “foi um fracasso retumbante porque ela cedeu à pressão do Partido Comunista Chinês e colocou os interesses políticos da China à frente de suas obrigações internacionais”.

O relatório final de mais de 500 páginas “sobre as lições aprendidas e o caminho a seguir” também argumenta que “não houve provas conclusivas de que as máscaras faciais protegeram efetivamente os americanos da Covid-19” e que “os confinamentos prolongados causaram danos imensuráveis não apenas à economia dos EUA, mas também à saúde mental e física dos americanos”.

O estudo destaca o sucesso de algumas medidas tomadas pelo então presidente, Donald Trump, como as restrições a viagens internacionais, e critica outras implementadas por Joe Biden quando assumiu o poder, em janeiro de 2021.

As críticas ao governo Biden incluem o uso de “métodos antidemocráticos e provavelmente inconstitucionais (como pressionar as empresas de mídia social a censurar determinados conteúdos sobre a Covid-19) para combater o que considerava desinformação” e que a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) “apressou a aprovação da vacina contra a doença para cumprir o prazo arbitrário do governo Biden”.

O relatório “Análise pós-ação da pandemia de Covid-19: lições aprendidas e o caminho a seguir”, foi elaborado após mais de 30 entrevistas com especialistas e autoridades, 25 audiências e a análise de mais de 1 milhão de páginas de documentos.

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